22/09/09

A cobra, o lagarto e o cobarde

Desde domingo que a família ficou mais pequena. 3 horas. Não foi preciso mais. Apenas o tempo para, de uma forma cobarde, C-O-B-A-R-D-E, dizer que ia embora, saía da minha vida. Por telefone.
Sinto-me no "ground zero", depois da bomba não ter deixado nenhum bocadinho de mim de pé. O que me dá esperança é saber que pior não posso estar, isto é, do chão não passo. E do ground zero, vou erguer-me mais forte e sabedora, sim, porque isto da vida ensina-nos tanto...
Não culpo a cobra e o lagarto.

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